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Energia nuclear: caso do Japão

Energia nuclear: caso do Japão

     A teoria atomistica aparece há 5 séculos antes de Cristo, com os filósofos gregos Demócrito e Leucipo, que afirmavam que o universo tem uma constituição única, que é o átomo, partícula indivisível, invisível e impenetrável e naimada de movimento próprio.

     Mas, somente no início do século XIX, a teoria atômica é retomada pelo físico John Dalton, em 1803.

     No início do século XX, vários cientistas pesquisavam a radioatividade, que alguns elementos químicos emitiam, como o tório e o rádio, O casal Curie já explicava a ra-dioatividade como uma propriedade atómica. Ajudados por Bemont, separaram quimicamente vários elementos radioativos e descobriram, em 18 de julho de 1898, o Polónio, nome que foi dado em homenagem à pátria de Maria Slodowska Curie. O rádio foi descoberto por Madame Curie em 1910, após longo trabalho, já que,para extrair 1 grama do elemento,teve que tratar aproximadamente 10 toneladas de mineral.

Pierre e Marie Curie no laboratório:

 

 

Música do grupo alemão Krafwerk, que fala dos perigos da energia nuclear:

     Durante a Segunda Guerra Mundial, foi criado, nos Estados Unidos, o Projeto Manhattan, dirigido pelo físico norte-americano judeu Robert Oppenheimer, quando foi criada a primeira bomba nuclear. No projeto, foram detonadas três bombas, em 1945:

  • A primeira em 16 de Julho: "Trinity", a primeira bomba nuclear do mundo, perto de Alamogordo, Novo México.
  • A segunda, a arma "Little Boy" ("Pequeno Rapaz"), que detonou em 6 de Agosto sobre a cidade de Hiroshima, Japão.
  • A terceira, a arma "Fat Man" ("Homem Gordo"), que detonou a 9 de Agosto sobre a cidade de Nagasaki, Japão
  •       Um dos paticipantes do Projeto Manhattan foi o físico Italiano Enrio Fermi, que criou o primeiro reator nuclear na Universidade de Chicago. O elemento químico de número atômico 100, criado sinteticamente em 1952, recebeu o nome de férmio, em sua homenagem.

    Enrico Fermi, o criador do reator nuclear:

    :Enrico Fermi

          Enquanto isso, no Brasil, as pesquisar com radioatividade ficavam restrita à universidades. Somente no final da década de 60, o regime militar compra uma usina atômica da empresa norte-americana Westinghouse para a construção de Angra I, apelidada de "VAGALUME", pois funcionava alguns meses e parava outros, devido a problemas em seu projeto e construção.

    Angra I em construção:

    angra

    Angra I

    Angra 1

          Em 1975, devido a problemas políticos com os Estados Unidos, que denunciava o desrespeito aos direitos humanos no Brasil por parte da ditadura militar, o presidente general Ernesto Geisel, faz o acordo nuclear com a Alemanha, com a empresa Siemens, que até o ano 2.000 deveria ter construído 8 usinas nucleares no Brasil.

          Para justificar esse acordo, alegou-se:

          1- que os recursos hídricos do Brasil estariam esgotados até o ano 2.000 ( o que não ocorreu)

          2- que o Brasil cresceria em média 10% ao ano (o que também não ocorreu)

          A comunidade científica e nem a população foram ouvidas quanto a oportunidade de se realizar esse acordo, que produz uma energia extremamente cara e que pode gerar vários problemas, como vazamento radioativo, prejudicar o meio ambiente na região de Angra. Além do problema ainda não resolvido da estocagem do lixo atômico.

         Clipe do Legião Urbana, Angra dos Reis:

     

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